O casamento é considerado uma “instituição” tradicional entre os casais na sociedade moderna. Porém, ainda existem pessoas que acham a moda um tanto quanto ultrapassada. Para eles, vale mais a pena manter uma união estável, sem vínculos religiosos ou jurídicos. O problema é que com o tempo, essa atitude pode acarretar alguns prejuízos para uma ou para ambas as partes.
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De acordo com a última atualização do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de casamentos formais regrediu. Enquanto isso, as uniões estáveis aumentaram cerca de 33,2% entre 2020 e 2021, por exemplo. Os dados foram informados pelo Colégio Notarial do Brasil.
Um dos principais fatores que motivaram esse aumento foi a pandemia de covid-19. O alto número de óbitos em decorrência do vírus intensificou a procura nos cartórios.
Cuidado com a União Estável não formalizada
Quando um casal se une sem que haja a formalização reconhecida pela Justiça, os entraves burocráticos são muitos. Afinal, o casal constrói a vida material de modo conjunto, além de ter filhos e dividir despesas. O problema é que a Justiça, no geral, não se importa tanto com a vida social paralela de cada um. É preciso saber o que está registrado formalmente.
Diante de uma separação, ou de um óbito, reconhecer a partilha de bens e responsabilidades não é nada fácil. Por mais que este não deva ser o motivo central de um casamento, ele existe e é preciso ter atenção.
Resolver União Estável informal gera uma série de prejuízos
Para comprovar a União Estável entre duas pessoas após os problemas surgirem, o caminho é longo e cansativo. Vai exigir, inevitavelmente, um grande gasto de dinheiro com advogados, gasto de tempo e pressão na saúde mental. O pior de tudo é que se algum documento ficou para trás nos últimos anos as causas tendem a não ser ganhas.
Então, o melhor a fazer é formalizar o contrato de União Estável e poupar inúmeras dores de cabeça no futuro.