O governo federal anunciou a redução para zero das alíquotas sobre o gás de cozinha. Dessa maneira, nenhum imposto referente ao Pis/Pasep ou ao Cofins-Importação irá recair sobre o produto. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (9) e combina com a intenção de segurar os preços dos combustíveis por alguns meses.
Veja também: Não teve “Valores a Receber”? Ainda existe uma luz no fim do túnel
No caso do gás de cozinha, a alíquota zero vale somente para o produto envasado em botijões tradicionais de 13 kg. Ou seja, apenas o uso doméstico do gás será impactado pela atitude do governo em reduzir o preço.
Gás de cozinha ficará mais barato após passar dos R$ 140
A expectativa, portanto, é a de que o gás fique mais barato para os consumidores brasileiros. Essa notícia aparece como um sopro refrescante em meio a tantos aumentos recentes. Vale destacar que o GLP (gás de cozinha) chegou a passar dos R$ 140 em diversos municípios brasileiros.
Há um ano, o produto era comercializado por cerca de R$ 80, sendo que antes da pandemia o valor beirava os R$ 60. Em outras palavras, em apenas 2 anos, o gás mais do que dobrou de valor no orçamento das famílias brasileiras.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço mais barato atinge hoje R$ 109,40. Já o valor mais caro está nos R$ 140, conforme mencionado anteriormente.
Invasão russa na Ucrânia deve impactar produtos de energia
Conforme apontam os especialistas, a atual situação de guerra entre Rússia e Ucrânia terá impactos econômicos mundiais. O preço do petróleo deve seguir em alta pelos próximos meses, mesmo que o governo consiga subsidiar parte do valor. Com isso, diminuir os encargos sobre o GLP pode ajudar a aliviar o problema.
Vale pontuar que o governo ainda espera a análise do Projeto de Lei que visa rever a cobrança do ICMS. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é um dos que incidem em cima do preço dos combustíveis. O texto altera a tributação e prevê redução de valores da gasolina, diesel, etanol e querosene, por exemplo.