A disparada nos valores internacionais do petróleo deve chegar ao Brasil em pouco tempo. Com medo do impacto negativo, o governo federal estuda formas de amenizar e até impedir que os efeitos desse aumento sejam sentidos no bolso dos brasileiros.
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Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defende o congelamento temporário nos preços dos combustíveis para combater a alta. A ideal foi apresentada durante uma reunião de membros do Planalto realizada na última segunda-feira, 7.
Se for implementada, a medida pode causar “prejuízos” aos acionistas da Petrobras e à própria empresa. Em 2021, a estatal registro lucro de R$ 106 bilhões, cerca de 1.400% a mais do que um ano antes.
Guedes também propõe que o ICMS seja calculado por litro de combustível, e não sobre o preço final do produto, como ocorre atualmente. A ideia é fixar a tributação do imposto estadual.
Alta do petróleo
Na última semana, o preço médio da gasolina chegou a R$ 6,57 no país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Após quatro semanas de queda, esse foi o primeiro aumento no valor do derivado de petróleo.
O motivo da tensão é muito claro: a invasão russa à Ucrânia. Desde o início do conflito, o preço do barril de petróleo alcançou patamares recordes registrados pela última vez em 2008, auge da crise financeira mundial. Segundo especialistas, a disputa tende a manter as cotações das commodities pressionadas.