Greve do caminhoneiros: Aumento dos combustíveis pode levar a uma nova paralisação

Combustível pode ultrapassar os R$ 7 nos postos. Líder dos caminhoneiros declara que não há como circular com esses preços.



Com a disparada no preço internacional do barril de petróleo, a Petrobras anunciou que a gasolina e o diesel ficarão mais caros a partir desta sexta-feira, 11. A notícia provocou um alerta na categoria dos caminhoneiros, que já sinalizaram para a possibilidade de uma nova paralisação geral caso nada seja feito.

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“Nesse exato momento, eu vejo que, se o governo não fizer nada, o país vai parar por não haver mais condições de rodar”, afirmou Wallace Landim, caminhoneiro e presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), uma das muitas entidades que fazem parte do setor.

O cenário, vale destacar, é similar ao que aconteceu em novembro do ano passado, quando houve a mais recente tentativa de greve dos caminhoneiros em razão da alta dos combustíveis. A paralisação, no entanto, acabou não acontecendo na época. A última ocorrência nesse sentido aconteceu no ano de 2018.

Petrobras anuncia subida nos preços dos combustíveis

Segundo a Petrobras, a subida no preço do diesel foi de 24,9%, o que pode fazer com que o preço médio do litro do combustível chegue a R$ 7 nos postos. No caso da gasolina, o aumento chegou a de 18,7%, fato que também causará impacto no bolso do motorista a cada ida ao posto.

Ainda não se sabe quando os novos valores do combustíveis chegarão ao consumidores, porém, bastou o aviso da subida para que muitos condutores corressem para abastecer seus veículos.

O fato é que a política de paridade de preços de combustíveis praticado pela Petrobras vem gerando críticas constantes vinda dos caminhoneiros e demais setores da sociedade.

Para evitar essa alta desproporcional ao rendimento médio do trabalhador brasileiro, circulam no Congresso dois projetos de lei que promovem a a redução dos combustíveis. Um deles propõe a unificação da alíquota do ICMS sobre os combustíveis, enquanto o outro prevê a a criação de um fundo que atuaria como uma espécie de “colchão” para frear os reajustes no setor.




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