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Para baratear gasolina, governo zera imposto de importação; Impacto será de R$ 0,20

Intuito da ação é contribuir diretamente para a queda da inflação, atualmente na casa dos 10%. Combustíveis podem ficar mais baratos nos postos.



Até o fim deste ano, o governo federal declarou que vai zerar o imposto de importação de alguns alimentos, entre eles o café, a margarina, o açúcar, o óleo de soja, o queijo e o macarrão. Outro que também entrou na lista de corte do governo foi o imposto de importação do etanol que, além de ser vendido à parte, também é misturado na gasolina.

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O intuito da ação é contribuir diretamente para a queda da inflação, atualmente na casa dos 10% – considerando o acumulado dos últimos 12 meses. Na prática, a redução do imposto sobre o etanol também ajudará na queda no preço da gasolina, tendo em vista que o hidratado é misturado ao combustível comercializado nos postos.

Nesse sentido, a previsão é de que, ao zerar a alíquota do etanol, o valor de venda da gasolina caia R$ 0,20 nas bombas. É o que afirma  Lucas Ferraz, secretário de Comércio Exterior:

“Nós temos uma estimativa que isso poderia levar a uma redução do preço da gasolina da ordem de 20 centavos na bomba. Isso é uma análise estática. Na prática, essa medida vai acabar arrefecendo a dinâmica de crescimento dos preços na ordem de R$ 0,20.”

Alíquota de importação de produtos

Atualmente, o etanol possui uma alíquota de importação de 18%. A redução dos impostos tem início a partir desta quarta, 23, logo após a publicação da medida no Diário Oficial da União (DOU). A confirmação de que os impostos serão zerados foi feita pelo governo nesta segunda-feira, 21.

De acordo com o Ministério da Economia, além do etanol, outros alimentos que compõem a cesta básica entram na lista de produtos que mais pesam na inflação. Dentre eles, podemos citar o café, cuja alíquota de importação é de 9%, da margarina a 10,8%, do queijo de 28%, do macarrão de 14,4% e do açúcar de R$ 16%.

O aumento nos preços de produtos tem sido uma das principais pedras no sapato do governo Bolsonaro que, desde 2021, vem discutindo medidas para tentar frear a escalada de valores de produtos nos supermercados e em postos de todo o país.




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