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Quais integrantes da família podem receber o vale-gás?

Regras do programa determinam qual membro pode receber os repasses do benefício na conta. Entenda como funciona.



A segunda parcela do vale-gás nacional foi depositada em fevereiro para quase 5,6 milhões de famílias. O programa federal administrado pelo Ministério da Cidadania tem como objetivo ajudar pessoas de baixa renda a comprarem o gás de cozinha, item que disparou de preço nos últimos meses.

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Como o programa ainda é novo, suas regras são desconhecidas pela maior parte dos brasileiros. Uma das questões mais comuns é: na conta de qual integrante da família cai o benefício?

Somente uma pessoa pode sacar o dinheiro, e é justamente aquela cadastrada como responsável familiar no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O sistema é a porta de entrada para quase todos as iniciativas sociais do governo, inclusive o vale-gás.

Na hora de realizar a inscrição no CadÚnico, uma pessoa deve ser incluída como responsável pelo núcleo familiar. O governo federal pede que esse indivíduo seja preferencialmente uma mulher, que também será a titular da conta onde os depósitos vão cair.

A situação é um pouco diferente no caso dos cidadãos que não possuem inscrição no CadÚnico, mas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Neste caso, o valor do vale-gás cai na conta do próprio beneficiário ou do seu responsável legal.

Próxima parcela do vale-gás

O Auxílio Gás dos Brasileiros, como é oficialmente chamada a iniciativa, já pagou duas parcelas para milhões de brasileiros em situação de pobreza e extremamente pobreza. O valor foi de R$ 52 em janeiro e de R$ 50 em fevereiro.

Segundo as regras, a benefício deve ser equivalente a 50% do preço médio do botijão de gás de 13kg, conforme apuração feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). O repasse pode até ser maior, mas nunca menor.

Embora muita gente tenha a esperança de que uma nova parcela do vale-gás será depositada em março, isso pode não ocorrer. Por lei, o governo tem o direito de realizar os repasses a cada dois meses. Como a última cota caiu em fevereiro, é possível que não hajam novos pagamentos neste mês.




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