scorecardresearch ghost pixel



Salário mínimo ideal deveria ser de R$ 5.997, aponta Dieese

O brasileiro sabe bem que o salário mínimo não acompanha a inflação. Para comprovar isso, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fez uma pesquisa que aponta que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 5.997. Bem distante do valor atual, que é R$ 1.212. Leia mais: PIX nos pedágios: estados estudam […]



O brasileiro sabe bem que o salário mínimo não acompanha a inflação. Para comprovar isso, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fez uma pesquisa que aponta que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 5.997. Bem distante do valor atual, que é R$ 1.212.

Leia mais: PIX nos pedágios: estados estudam implantação do sistema nas estradas

A pesquisa leva em conta o preço da cesta básica hoje no Brasil e dos demais produtos e serviços considerados básicos. O valor é tão alto que apenas com um salário mínimo é difícil garantir os itens considerados básicos na alimentação dos brasileiros.

Salário mínimo ideal

Pela pesquisa feita pelo Dieese, o valor pago hoje pela cesta básica compromete mais de 55% do salário mínimo dos brasileiros. Isso quer dizer que o salário atual fica em grande parte comprometido pelos gastos com a alimentação.

Em famílias maiores, com renda mais baixa, a conta não fecha. Segundo o Dieese, para uma família de quatro pessoas, o salário mínimo ideal seria R$ 5.997,14. Ou seja, o valor é quase 5 vezes maior que os atuais R$ 1.212. A pesquisa leva em conta não só o preço da cesta básica como também demais despesas das famílias, como moradia, saúde, educação, transporte, lazer e outras.

Só para se ter uma ideia, entre as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, a cesta básica chegou a ser encontrada por R$ 713,86. Foi o valor mais alto, em São Paulo. A pesquisa foi feita no mês de janeiro.

Outra dado confirmado pela pesquisa é que a cesta básica aumentou em 16 das 17 capitais pesquisadas. A situação deve seguir a mesma nos próximos meses, já que diversos alimentos ficaram mais caros. Além da alta no preço dos combustíveis, o que compromete toda a cadeia.




Voltar ao topo

Deixe um comentário