A pandemia de Covid-19 afetou a economia do país e deixou milhões de brasileiros sem nenhuma renda. Alguns grupos foram especialmente afetados pela crise sanitária que levou ao cancelamento do Carnaval, como os artistas e trabalhadores da festa popular.
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Muitos municípios e estados onde a folia é tradicional decidiram oferecer auxílios para esses cidadãos é o caso do governo do Estado de Pernambuco, que criou o Auxílio Emergencial do Ciclo Carnavalesco.
Quem tem direito?
O programa vai conceder entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para artistas, grupos e agremiações de todas as regiões do estado. Para participar, os interessados devem ter atuado durante os carnavais de 2018, 2019 ou 2020.
As inscrições foram aceitas entre os dias 24 de fevereiro e 18 de março, e cerca de 668 pessoas e grupos se inscreveram. Eles foram divididos entre as categorias cultura popular, dança e música. Veja alguns exemplos que contemplados pelo benefício:
- Grupos de afoxés;
- Blocos líricos;
- Bois;
- Caboclinhos;
- Cavalos marinhos;
- Cirandas;
- Cubes de alegorias;
- Grupos de coco;
- Escolas de samba;
- Maracatus;
- Orquestras de frevo;
- Tribos;
- Troças;
- Ursos; e
- Outros conectados à cultura popular pernambucana.
Pagamento
A previsão é que o dinheiro seja liberado ainda na primeira quinzena de abril para todos os participantes. O auxílio será equivalente a 80% do último cachê pago pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe)/Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur).
Neste ano, uma das novidades do programa é que serão destinados R$ 6,362 milhões em recursos do Tesouro Estadual para mais artistas, grupos e agremiações das quatro macrorregiões do estado. Desta forma, a equipe técnica dessa cadeia cultural será indiretamente incluída.
“Um auxílio, como esse, visa sobretudo preservar a diversidade, porque é com base nela que podemos projetar nosso futuro. Esse projeto de lei se transforma numa política de preservação dessa diversidade, fazendo com que Pernambuco permaneça com essa riqueza que nos identifica”, afirmou Gilberto Freyre Neto, secretário Estadual de Cultura.
