Dirigido por Robert Eggers, ‘’O Homem do Norte’’ teve uma participação no roteiro por parte do romancista e poeta islandês Sigurjón Birgir Sigurdsson, profundo conhecedor das adaptações de Hamlet.
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Com a referência de Shakespeare as emoções humanas no auge da sua intensidade dão forma ao enredo. Mais uma vez os vikings guerreiros serão demonstrados vivendo suas virtudes, enquanto usam sua força para defender a família e a própria honra.
Nas cenas não faltam perseguições, intrigas e mal entendidos que se resolvem nas lutas, quando companheiros se únem para se enfrentar em batalhas sangrentas. A velha inimizade entre as dinastias é o motivo desses desentendimentos violentos e o príncipe Amleth é o protagonista vivendo esses desafios.
Ele vive dizendo: ‘’Eu te vingarei, pai. Eu te salvarei, mãe. Eu te matarei, tio’’, em uma incansável busca da dignidade de seus antepassados.
Por que “Homem do norte” pode ser considerado o melhor filme já feito sobre os vikings?
A mitologia pagã, que é a base da religião nórdica, compreende o mundo observando a natureza, considerando os homens detentores de espíritos selvagens. Os abençoados possuem a alma de um animal da terra, significado da força e instinto de ir até o fim em seus compromissos. O herói desse enredo quer se vingar do tio que tomou o lugar do seu pai, roubando a coroa e destruindo seu caminho até a realeza.
O resultado não é tão especial à toa, houve uma pesquisa que reuniu diversos especialistas de história, antropologia, geologia e outros pesquisadores. Os produtores não mediram esforços para montar o figurino, cenários, diálogos e todos os detalhes de maneira que ficassem o mais fiel possível ao passado remoto. Lançado neste ano de 2022 nos cinemas, o thriller épico custou 90 milhões de dólares, um orçamento bem ousado.
