A Caixa Econômica Federal anunciou que possui cerca de R$ 23 bilhões aguardando o resgate pelos cidadãos elegíveis. O dinheiro tem origem nas chamadas “Cotas do PIS/Pasep“. Ao todo, mais de 10 milhões de pessoas tem direito a uma parte dos recursos.
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A possibilidade de saque, no entanto, está disponível desde 2019, porém, muitas pessoas desconhecem quem têm direito ao saque. Podem resgatar os cidadãos que exerceram atividade formal em empresas privadas ou instituições públicas entre os anos de 1971 e 1988.
Lembrando que o saque não é o mesmo que o tradicional abono salarial, repassado anualmente aos trabalhadores com carteira assinada que receberam até dois salários mínimos no ano-base ao do calendário.
PIS/Pasep “esquecido”
Segundo a Caixa Econômica Federal, duas questões têm dificultado o resgate do dinheiro “esquecido” do PIS/Pasep.
A primeira tem a ver com o público-alvo: a maioria dos beneficiários hoje são aposentados e desconhecem o saque do dinheiro. Já a segunda questão é que uma parcela de beneficiários faleceu. Contudo, neste cenário, herdeiros ou dependentes possuem acesso ao saque das cotas.
Como consultar e sacar os valores das cotas do PIS/Pasep?
Quem se encaixa no perfil de beneficiários desses recursos pode acessar os principais canais da Caixa Econômica Federal. Isso porque, desde junho de 2020, o saldo das cotas do PIS/Pasep foi vinculado ao FGTS. Portanto, dá para saber o valor de direito baixando o aplicativo FGTS (Android e iOS).
Em relação ao saque, basta o cidadão se dirigir até uma agência da Caixa portando um documento oficial com foto. No caso de herdeiros do familiar falecido, é preciso ter mãos a certidão de óbito do titular, a certidão ou declaração de dependente, alvará judicial ou escritura pública de inventário que o designa como beneficiário.
Valores de até R$ 3 mil podem ser retirados em terminais de autoatendimento, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Acima dessa quantia, a retirada acontece somente nos guichês do banco.
