A conta de luz pode ficar 20% mais barata a partir de agora. É que a bandeira tarifária de escassez hídrica chegou ao fim. A expectativa é que pelos próximos meses os brasileiros encontrem a bandeira tarifária verde nas contas de energia. E isso é sinal de economia para o bolso.
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A bandeira mais cara era cobrada desde setembro do ano passado, por conta da seca no Brasil. Com as chuvas, os reservatórios voltaram a encher e as hidrelétricas retomaram as operações.
Conta mais barata
Mesmo com o fim da bandeira tarifária de escassez hídrica, a preocupação é com o reajuste que deve ser anunciado em breve. Pela previsão inicial da Agência Nacional de Energia Eletrica (Aneel), as bandeiras amarela e vermelha podem ter um aumento de 56% e 57%, respectivamente.
Assim, se a proposta da Aneel for mantida, os consumidores vão notar pouca diferença nas contas de luz, que mesmo com o fim da bandeira de escassez hídrica podem continuar caras para os brasileiros.
Tudo vai depender da confirmação da previsão da Aneel de que a bandeira verde sem tarifa segue até o final deste ano. Ou seja, se isso acontecer, mesmo com o reajuste nas bandeiras amarela e vermelha, a conta pode ficar de fato mais barata para os consumidores. E o impacto tarifário não será sentido em 2022.
Dessa forma, a Aneel disse que os valores das bandeiras vão ser definidos após uma consulta pública. E o reajuste final deverá ser anunciado em breve. Veja como fica com o novo reajuste previsto pela Aneel:
- Bandeira verde – sem cobrança adicional;
- Amarela – de R$ 1,874 para R$ 2,927 a cada 100 kWh consumidos;
- Vermelha patamar 1 – de R$ 3,971 para R$ 6,237 a cada 100 kWh consumidos;
- Vermelha patamar 2 – de R$ 9,492 para R$ 9,330 a cada 100 kWh consumidos.