O leite é um dos alimentos mais comuns na dieta dos brasileiros, já que está presente em vários outros derivados. Talvez o principal de todos seja o queijo, item indispensável em pizzas, lanches, molhos e tantos outros preparos na cozinha. No entanto, a quantidade de pessoas que sofrem com intolerância à lactose é grande e tem mostrado tendência de alta. Veja quais são os riscos de ignorar o problema.
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Riscos de ignorar a intolerância à lactose
Um estudo recente aponta que 43% dos brancos e dos mulatos têm alelo de persistência da lactase. Além disso, a hipolactasia é mais presente em pessoas negras e de origem japonesa. Deficiências envolvendo a enzima lactase (responsável pela metabolização/digestão adequada do leite) causa a famosa intolerância à lactose.
Todo a lactose não absorvida corretamente permanece acumulada no intestino grosso. Isso faz com que microrganismos fermentem o “leite não digerido” e acumulem gases no interior do corpo. Isso causa vários sintomas desagradáveis, como:
- Flatulência excessiva;
- Distensão abdominal;
- Cólicas intestinais;
- Dores e mal-estar.
Sintomas que indicam a intolerância à lactose
Primeiramente, saiba que a intolerância à lactose pode ser natural de nascença, motivada por fatores genéticos. Além disso, ela também pode ocorrer como consequência de enfermidades. A alteração da flora intestinal ou a queda na produção de lactase pelo organismo também são fatores causadores da doença.
O diagnóstico da intolerância à lactose necessita de uma análise clínica aprofundada do quadro de saúde de cada paciente. Para isso, o médico fará a anamnese para identificar possíveis sintomas e depois alguns exames devem ser pedidos. No entanto, geralmente, o próprio paciente já tem consciência de que sempre que come algum derivado do leite, seu organismo não reage bem.
A intolerância à lactose não tratada pode levar a problemas na mucosa intestinal, estomacal e atingir até as vias áreas. Sintomas como refluxo gastroesofágico podem aparecer em pessoas intolerantes. Os efeitos do problema tendem a se agravar ao longo do tempo. Por isso, procure um especialista o quanto antes.