O assunto que a Netflix perdeu 200 mil assinantes apenas no primeiro trimestre deste ano, associado a uma queda de mais de 25% das ações da empresa no pré-mercado, repercutiu com bastante engajamento nas mídias sociais na última semana.
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Quando vem à mente o conceito “plataforma de streaming”, a Netflix é um dos principais nomes do segmento. Porém, após dar início a um novo reajuste de preços no Brasil, cuja assinatura mais barata custa R$ 25,90, enquanto a mais cara R$ 55,90, muita gente decidiu abandonar o barco e optar por outros serviços mais em conta.
Além disso, rumores de que a empresa colocaria um ponto final na possibilidade de compartilhar senhas pode ter causado a desistência de milhares de pessoas da plataforma.
“Farra” das senhas da Netflix com os dias contados?
Considerando a perda de assinantes, é possível que a empresa decida adotar no Brasil, assim como em outros países, o fim do compartilhamento de senhas. Com isso, mais pessoas precisarão pagar pelos serviços se quiserem continuar acompanhando o catálogo do site ou app, assim como os lançamentos.
Os rumores ganharam força após uma carta encaminhada aos acionistas da empresa dar a entender que o compartilhamento de senhas da Netflix estaria perto do fim. A ideia é melhorar a situação financeira da companhia, que sentiu recentemente uma perda de US$ 50 bilhões de valor de mercado.
Ou seja, quem utiliza a senha emprestada de algum amigo ou conhecido não conseguirá mais acessar o conteúdo da plataforma de streaming em breve. O que acontece é que o acesso da conta de outro endereço que não o do titular será negado.
A possibilidade de dividir a conta foi uma das políticas adotadas pela empresa ao longo dos anos, com foco na sua expansão. Porém, o pensamento agora é outro. Diante da queda na rentabilidade e do número de assinantes, a gigante dos streamings pode voltar atrás e colocar mais restrições quando o assunto é o compartilhamento de senhas de acesso.
