Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) retomaram a margem ampliada para crédito consignado. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda-feira (28). O limite de crédito consignado do INSS para os segurados voltou a aumentar, conforme havia acontecido durante a pandemia.
Veja também: Vale a pena fazer a antecipação da restituição do Imposto de Renda?
O que muda no crédito consignado do INSS?
Anteriormente, até dezembro de 2021, os segurados poderiam utilizar 40% da renda líquida para crédito consignado do INSS. Em janeiro deste ano, a margem recuou para 35%, como era antes da pandemia. No entanto, a partir de agora, os valores sobem novamente para 40%, sendo 35% para empréstimos e 5% para despesas e saques no cartão de crédito.
Os bancos e as demais instituições financeiras apenas continuam aguardando a atualização do sistema integrado ao Instituto. Porém, nos próximos dias a situação deve se normalizar e os créditos estarão disponíveis com o novo limite atualizado.
Beneficiários do BPC e do Auxílio Brasil terão acesso
Agora, os cidadãos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou o Auxílio Brasil também terão acesso ao crédito consignado. No entanto, as pessoas que estão inscritas no auxílio ainda precisarão esperar um pouco mais. O motivo se deve a questões técnicas internas do Ministério da Cidadania.
Como funciona o crédito consignado do INSS?
De modo bem resumido, a margem de empréstimo consignado se refere ao valor do desconto mensal. Em outras palavras, isso significa que o banco só pode cobrar uma parcela que esteja dentro da margem estabelecida.
Se o crédito consignado do INSS prevê até 35% de desconto para empréstimos, significa que a parcela não pode ser maior do que isso.
Exemplo:
Imagine que o benefício seja de R$ 2 mil líquidos por mês. Assim, um empréstimo não poderá ter parcelas maiores do que R$ 700 mensais. Além disso, neste caso, o segurado ainda pode ter R$ 100 para saque ou despesas no cartão de crédito consignado (5%).
Vale destacar que os juros aumentaram neste ano. O governo federal passou o teto de juros de 1,80% para 2,14% em caso de empréstimo. Para o cartão de crédito o limite de taxa foi de 3% para 3,06%.
