Os pagamentos do auxílio emergencial foram encerrados no final de 2021. No entanto, alguns beneficiários ainda podem sacar o retroativo do benefício, referente a valores atrasados que não foram pagos na devida data.
Leia mais: Urgente: Senado aprova valor mínimo permanente do Auxílio Brasil em R$ 400
O grupo em questão é o de pais solteiros chefes de família monoparental, que deveriam ter recebido as cotas duplas do programa em 2020, no valor de R$ 1,2 mil, mas acabaram recebendo apenas R$ 600. Somente mães solo responsáveis unicamente pelo sustento do lar tiveram acesso ao pagamento em dobro na ocasião.
Entretanto, agora, o governo realiza os repasses do auxílio emergencial retroativo para os homens chefes da casa sem companheira ou cônjuge. Ao todo, a medida vai beneficiar 824,3 mil cidadãos, sendo 450 mil neste mês de maio, com recursos que variam entre R$ 600 (mínimo) e R$ 3 mil (máximo).
Qual o valor do auxílio emergencial retroativo?
O valor do benefício corresponde à quantidade de meses em que o cidadão recebeu o auxílio emergencial entre agosto e abril de 2020. Veja a seguir a quantia equivalente, paga em parcela única:
- Quem recebeu as 5 primeiras parcelas tem direito a R$ 3 mil;
- Quem começou a receber em maio tem direito a R$ 2,4 mil;
- Quem começou a receber em junho tem direito a R$ 1,8 mil;
- Quem começou a receber em julho tem direito a R$ 1,2 mil;
- Quem começou a receber em agosto tem direito a R$ 600.
Como consultar o auxílio emergencial retroativo
Para saber se possui o direito ao novo pagamento do benefício, o homem deve realizar a consulta pelo Dataprev. Observe o passo a passo a seguir:
- Acesse o site de consulta do Auxílio Emergencial;
- Em seguida, informe o nome completo;
- Depois, digite o número do CPF;
- Não se esqueça de colocar o nome completo da mãe, caso saiba;
- Preencha a data de nascimento;
- Clique em “Não sou um robô”;
- Finalize clicando em “Enviar”.
Lembrando que essa rodada do auxílio emergencial não corresponde a novos pagamentos, mas apenas uma compensação do benefício que deveria ter sido pago em dobro aos pais monoparentais há dois anos.