O Xiaomi 12 finalmente chegou ao Brasil, cerca de um mês após o lançamento global do smartphone topo de linha da fabricante chinesa. O aparelho tem 256GB e 8GB de RAM, bateria de 4.500 mAh, e sai pelo preço de R$ 9.499,99.
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Os celulares intermediários da Xiaomi são conhecidos pelo excelente custo-benefício, mas a empresa revelou que está começando a apostar no segmento premium.
“Nossa maior linha de consumo no Brasil é a de smartphones intermediários premium. É nosso carro-chefe e sempre vai estar no nosso radar, não podemos deixar de lado esse segmento — liderado pela linha Redmi Note. Mas, com espaço que ganhamos nesse segmento, a percepção que foi ficando era a de que tínhamos aparelhos baratos. E não queríamos isso”, disse Thiago Araripe, gerente de marketing da Xiaomi no Brasil.
“Estamos trabalhando para mostrar ao público que também temos aparelhos premium competitivos. Acreditamos que essa é nossa avenida de crescimento daqui para frente”, acrescenta.
Características do Xiaomi 12
O aparelho entra no mercado para competir com os modelos mais avançados de Apple e Samsung. Ao contrário da primeira concorrente, ele vem com carregador de 67 watts (W) na caixa e 4.500 miliamperes (mAh) de bateria.
“Cada vez mais estamos focando em soluções de carregamento. Este aparelho tem bateria para durar 24 horas com tranquilidade e, em 15 minutos, carrega 50% da bateria”, detalha Araripe. O Mi 11, seu antecessor, tinha 55W de carregador.
O processador Snapdragon 8 Gen 1, com 5G e tela Amoled de 6,28 polegadas garantem uma tecnologia mais colorida, permitindo a inserção de 68 bilhões de cores na tela. Um novo recurso reconhece situações em que a atualização de tela, cuja taxa é de 120 Hertz (Hz), é mais requerida.
Para assegurar o arrefecimento do aparelho, a Xiaomi investiu em três camadas de proteção que dissipam o calor e mantém o dispositivo em temperatura normal, sem reduzir a vida útil da bateria.
No quesito câmera, são três traseiras: uma com 50MP, uma com lente telemacro (para zoom) de 5MP, e outra ultragrande (para captação macro) de 13MP. Além disso, a câmera frontal tem 32 MP.
Proteção contra roubo
O head do projeto da Xiaomi no Brasil, Luciano Barbosa, destacou a possibilidade de criação de uma espécie de pasta para ocultar aplicativos sensíveis, como os de bancos. Ela é protegida com senha e não aparece no menu principal.
“O movimento de pinça com os dedos abre esse ambiente separado que só funciona com senha — diferente da usada para desbloqueio do celular — ou biometria. E o usuário pode optar por ativar. Vimos a necessidade do recurso depois de muitos clientes buscarem um segundo aparelho diante do aumento de furtos. Assim, mesmo se o criminoso pegar o celular desbloqueado, lida com mais uma barreira de acesso”, completa.
