De origem ainda desconhecida, esse surto deixa em alerta o mundo inteiro, pois é uma doença que em alguns casos pode levar a óbito em até 72 horas. Diferente do que alguns podem pensar, esse surto não tem relação com as vacinas, tanto que os primeiros casos confirmados foram de crianças não vacinadas.
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Olhando em números absolutos parece poucos casos, mas por se tratar de crianças, em que essa é uma condição muito rara, os números são preocupantes.
O que é a hepatite?
A hepatite é transmitida por um vírus, que leva o mesmo nome da doença. Suas principais classificações são a Hepatite A, Hepatite B, Hepatite C, e existem também as Hepatites D e E. Como não se sabe a origem e nem o quanto já se alastrou, e por se tratar de um vírus, devemos ficar em alerta.
Há pouco tempo vivenciamos a pandemia de Covid-19 em que tivemos a experiência de como um vírus pode se espalhar rapidamente, então todo cuidado é pouco!
Principais sintomas da hepatite em crianças
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou os sintomas mais comuns observados, que são relacionados ao aparelho digestivo, que podem ser: dores de estômago, vômitos e diarreia. Um forte indício que tem algo errado com nosso corpo é a febre, mas nesses primeiros casos não foi relatada como sintoma.
Vale destacar, que alguns sintomas de hepatite podem ser confundidos com gastroenterite viral, por isso os pais devem estar atentos ao sintoma comumente associado a hepatite como “descoloração amarelada da pele e do branco dos olhos”, ambos sinais de icterícia.
A icterícia é uma indicação de que algo está errado com o fígado, e o médico deve ser procurado imediatamente.
Outro sintoma que pode indicar hepatite é a urina escura. E ainda, pode ocorrer perda de apetite e o clareamento das fezes.
Como dito acima, não se sabe a origem nem a causa, mas especialistas suspeitam que as infecções podem ser causadas por um adenovírus. Os adenovírus são muito comuns e causam doenças respiratórias, gastrointestinais, entre outras, são mais de 50 tipos de doenças que o adenovírus pode causar.
Não existe uma recomendação específica para prevenção, mas por se tratar de um vírus, os cuidados que foram aplicados para a prevenção do Covid-19 devem ser aplicados, como por exemplo, lavar bem as mãos, lavar as vias aéreas, não compartilhar objetos pessoais.
Como é muito recente, a OMS ainda não tem dados suficientes para classificar o quão grave pode ser esse surto. A recomendação é procurar atendimento médico caso seja percebido algum dos sintomas citados acima.
