Dinheiro esquecido: quais são as novas etapas do sistema do Banco Central?

Sistema Valores a Receber (SVR) vai liberar cerca de R$ 8 bilhões para milhões de pessoas físicas e jurídicas.



O Sistema Valores a Receber (SVR) do Banco Central permite a consulta e resgate de dinheiro “esquecido” em instituições financeiras. Cerca de R$ 8 bilhões serão devolvidos a milhões de pessoas físicas e empresas, sendo aproximadamente metade em cada etapa.

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Na primeira fase, realizada até abril, foram disponibilizados valores vindos de quatro diferentes fontes. Veja quais são elas:

  • Contas correntes ou poupanças encerradas com saldo disponível;
  • Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, com devolução prevista em Termo de Compromisso com o Banco Central;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
  • Valores não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

Segunda fase adiada

O BC havia anunciada o início da segunda fase para o dia 2 de maio, mas precisou adiar a data por conta da greve deflagrada pelos seus servidores. Ainda não há um novo prazo para início dos resgates.

“Em breve, o Banco Central divulgará: a data de reabertura do sistema para novas consultas e resgate dos saldos existentes; e informações sobre valores de falecidos”, afirmou a autarquia.

“Enquanto isso, estamos trabalhando em melhorias do SVR e na inclusão de novos valores”, acrescentou.

Mudanças na segunda fase

Duas mudanças importantes serão adotadas na próxima fase do sistema, sendo a primeira a inclusão de sete novas fontes de dinheiro esquecido. Sendo assim, mesmo quem já encontrou saldo na primeira fase poderá fazer uma nova consulta.

Outra novidade é que o usuário não precisará mais agendar o resgate dos valores, assim como ocorre atualmente. A transferência ficará disponível logo na primeira consulta ao portal valoresareceber.bcb.gov.br.




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