Os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são analisados regularmente. Tanto que muitos deles podem ser bloqueados. É o que aconteceu com mais de 1,2 milhão de brasileiros nos últimos três meses. Entenda os motivos e como evitar o cancelamento dos benefícios.
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Entre as principais razões está a falta de perícia médica e de atualização no cadastro. Os beneficiários devem se atentar a todos os prazos e notificações do INSS para garantir a manutenção dos pagamentos.
Benefícios bloqueados
Apesar do alto número de benefícios bloqueados, os segurados podem conseguir a reativação. Mas, para isso, eles precisam apresentar todos os documentos solicitados para que o pagamento seja reestabelecido.
De acordo com dados do INSS, em 2022 mais de 5,24 milhões de benefícios foram suspensos. Por exemplo, as pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e deixaram de comparecer aos programas de reabilitação profissional.
Ou também nos casos de quem recebe a aposentadoria especial e que por ventura tenha continuado em atividade considerada insalubre. Todos esses aspectos são avaliados constantemente pelo INSS para decidir pela manutenção ou não dos benefícios, que podem ser bloqueados.
Apesar disso, o INSS garante que sempre comunica os segurados sobre a necessidade de apresentação de documentos ou até mesmo de novas perícias.
Os segurados podem acompanhar a situação cadastral por meio do aplicativo Meu INSS, no site ou também por meio do telefone 135. Nos atendimentos presenciais é preciso apresentar os documentos pessoais com foto, além de documentos médicos.
Alguns casos exigem também que os beneficiários estejam com os dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico). Caso os benefícios sejam bloqueados será preciso procurar uma unidade do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) para atualizar o CadÚnico.
O ideal é não correr o risco de ter os benefícios bloqueados. Até mesmo porque a reativação dos pagamentos pode levar tempo e prejudicar os segurados que dependem do dinheiro.