Cerca de R$ 23,5 bilhões estão “esquecidos” por quase 10 milhões de trabalhadores de todo o país. De acordo com a Caixa Econômica Federal, esse é o número de brasileiros que ainda não resgataram as cotas do PIS/Pasep.
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Esse benefício é um direito que quem trabalhou formalmente para uma empresa privada ou no serviço público entre os anos de 1970 e 1988. Na época, os empregadores faziam contribuições ao Fundo de Participação PIS/Pasep, que distribuía valores na forma de cotas proporcionais ao salário e tempo de serviço.
Com sua extinção, milhões de pessoas tiveram a possibilidade de resgatar esses recursos, mas muitos nem sabem disso. Em alguns casos, o cotista está aposentado ou mesmo já faleceu.
Consulta e saque às cotas do PIS/Pasep
Para consultar o benefício, o trabalhador pode acessar o aplicativo FGTS ou se dirigir a uma agência na Caixa. No atendimento presencial, é necessário apresentar um documento de identificação oficial.
Caso o cotista já tenha falecido, seus herdeiros têm direito ao saque. Nesta hipótese, eles devem apresentar documentos pessoais, além ao menos um dos seguintes comprovantes:
- Certidão ou declaração de dependentes habilitados à pensão por morte expedida pelo INSS;
- Atestado fornecido pela entidade empregadora (servidor público);
- Alvará judicial designando o sucessor/representante legal e Carteira de Identidade do sucessor/representante legal (na falta da certidão de dependentes habilitados);
- Formal de Partilha/Escritura Pública de Inventário e partilha;
- Declaração por escrito dos dependentes ou sucessores, de comum acordo, declarando não haver outros dependentes ou sucessores conhecidos e solicitando o saque, independentemente de inventário, sobrepartilha ou autorização judicial.
O prazo para resgatar as cotas do PIS/Pasep vai até o dia 31 de maio de 2025.