Anvisa recolhe lotes de dois medicamentos; veja quais são e o por quê

A Anvisa começou a recolher lotes de dois medicamentos usados no tratamento de infecções de garganta e dos ouvidos. Confira quais são esses remédios e o porquê desse recolhimento repentino.



Foi constatado que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) começou a recolher os lotes de dois medicamentos, pois a distribuição e comercialização deles estão proibidas. Veja quais são esses remédios e para quais tratamentos eles têm sido utilizados.

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De acordo com a Anvisa, os medicamentos são usados para o tratamento de infecções de garganta e ouvido. As farmacêuticas já receberam uma orientação que consiste em, basicamente, não mais distribuir e comercializar o Zinnat e também o Cefagel. Essa é uma medida que vale para todo o território nacional.

Lotes de medicamentos

O Zinnat 250mg sachê é um medicamento fabricado pela GSK Brasil. Segundo informações divulgadas pela própria Anvisa, a decisão de recolher os lotes do remédio é consequência dos seus resultados insatisfatórios nos estudos de estabilidade em que ele foi analisado.

O medicamento é um antibiótico indicado para o tratamento de infecções da garganta; otites; pneumonia; bronquite; sinusite; infecções urinárias ou cutâneas.

O uso do Zinnat 250 mg sachê é feito somente com prescrição médica. A receita fica retida. Apesar de os lotes serem recolhidos pela Anvisa, a farmacêutica responsável disse que a versão do remédio tem baixa demanda no Brasil e não oferece riscos aos pacientes.

A farmacêutica também disse que a fabricação será interrompida e não há qualquer previsão de retorno para a comercialização. Ela também reforçou que o recolhimento é voluntário, não mandatório.

Entre os lotes de medicamentos recolhidos pela Anvisa, o Cefagel também se faz presente. Ele é produzido pela Multilab. A razão por trás do recolhimento é que o remédio apresentou erros no processo de embalagem primária.

O Cefagel é um antibacteriano capaz de promover a morte das bactérias. De acordo com a bula do medicamento, o tempo de cura da infecção varia de dias a meses. O portal R7 tentou contato com a farmacêutica responsável pela produção do medicamento, mas não teve respostas.




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