O 1º lote da Carteira de Identidade Nacional (CIN) foi entregue nesta segunda-feira, 27, durante evento realizado no Palácio do Planalto. O encontro, que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), concretiza o modelo do novo RG que havia sido anunciado pelo governo federal em fevereiro.
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A nova carteira de identidade passa a utilizar o Cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF) como o único número a ser utilizado na identificação do cidadão. Além disso, o novo RG vem com um QR Code que pode ser lido por qualquer dispositivo, facilitando a autenticidade do documento, principalmente em caso de extravio ou furto.
Mudanças na nova carteira de identidade
A carteira de identidade nacional passa a ser mais segura após a implementação das novas alterações. Com uma versão física e outra digital, será mais fácil identificar o indivíduo sempre que houver essa necessidade.
Uma novidade é que o modelo será único em todos os estados, sob responsabilidade de emissão pelos institutos de identificação de cada região. O processo de emissão começará no dia 4 de agosto em 7 estados, a saber: Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais, Paraná, além do Distrito Federal. Nas demais unidades federativas, o novo modelo entra em vigor até março de 2023.
Uso do novo RG em outros países
Dentre os primeiros a receber a nova CIN, estão os ministros da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e o da Economia, Paulo Guedes. Além destes, outras pessoas participaram do projeto piloto e já estão com o novo RG em mãos.
“O Brasil recebeu a classificação digital do melhor governo digital das Américas no ranking do Banco Mundial. De sétimo melhor governo digital do mundo e maior governo digital das Américas, à frente de Estados Unidos e Canadá”, declarou Guedes ao comentar a emissão da nova CIN.
Outra novidade é que a nova identidade também poderá ser utilizada como documento de viagem. O motivo tem a ver com a inclusão do código no padrão internacional (MRZ), que também é utilizado em passaportes.
Mas é importante destacar que existem certas limitações quanto a esse uso, pois ele só deverá ser utilizado em países do Mercosul. Nos demais, o passaporte continua sendo obrigatório.