Decisão final: Nubank confirma que vai aderir às criptomoedas

Banco digital decidiu direcionar 1% do caixa da empresa nesta categoria de investimento. Entenda o motivo!



O cofundador do Nubank, David Vélez, em uma recente entrevista ao site Valor, falou sobre as criptomoedas e a tecnologia blockchain, que dispõem de um grande potencial para ampliar a inclusão financeira das pessoas, principalmente no cenário das transações internacionais.

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Segundo Vélez, a razão para o banco digital decidir direcionar 1% do caixa da empresa nesta categoria de investimento é apenas uma: as moedas digitais podem operam como verdadeiros fenômenos “disruptivos” do sistema financeiro mundial. “É algo em que a gente quer investir e focar nos próximos anos”, disse o executivo.

Investimento em criptomoeda do Nubank

Desde o dia 11 de maio, o Nubank começou a oferecer, via aplicativo, a opção de investimento em criptomoedas aos clientes. Segundo Vélez, aplicar parte do caixa da instituição é uma maneira de garantir o melhor alinhamento com os correntistas do banco.

Por outro lado, o banqueiro deixou claro que a tecnologia, de fato, por ser bastante nova, ainda pode gerar riscos. É por isso que apenas 1% do patrimônio do banco está sendo direcionado e distribuído aos poucos, de maneira gradativa.

E para garantir o bom funcionamento desse segmento, o banco conta com várias equipes que trabalham em projetos relacionados às criptomoedas e ao blockchain. Atualmente, a instituição negocia apenas Bitcoin e Ethereum.

A respeito da regulamentação

Ao ser questionado sobre o processo de regulamentação das criptomoedas, Vélez declarou que existem dois viés: o bom e o ruim. A parte boa é que o ativo passa a ser reconhecido, deixando de fazer parte do “mercado informal”. A parte ruim é que se houver uma grande pressão regulatória para o dinheiro eletrônico, o lado da inovação pode ficar comprometido.

Atualmente, tramita no país o Projeto de Lei (PL) 3.825/2019, que busca regulamentar o mercado de criptomoedas em território nacional. De acordo com especialistas financeiros, essa decisão pode facilitar o trabalho das corretoras para atrair cada vez mais investidores, além de atuar diretamente no combate a crimes e fraudes.




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