Apenas aparentar riqueza, como ostentar um carro luxuoso, não é suficiente para provar que uma pessoa tem muito dinheiro. Isso porque ela pode estar comprando coisas caras e assumindo dívidas. Nesse caso, alguns pesquisadores fazem análises para realizar um levantamento da média populacional com boas condições de vida em relação à classe social de cada indivíduo.
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Portanto, essa observação é realizada a partir de um estudo complexo, porque cada país tem suas particularidades econômicas.
Em geral, o poder de compra, ou seja, a capacidade de usar a renda para obter bens e serviços, muda de acordo com o local. Na Europa há muitos idosos, que acabam aparecendo na lista dos mais ricos pelo acúmulo de riqueza e aposentadoria.
Uma pesquisa francesa identificou o quanto uma pessoa precisa ganhar para ser rica
O Instituto de pesquisa L’Observatoire des Inéligalités apurou como vivem os cidadãos confortavelmente com uma quantia mínima. Além das necessidades básicas, os ricos costumam acumular capital, diferente dos grupos mais vulneráveis e da classe média. O resultado contempla a França e suas diferenças, que apesar de não serem tão profundas, refletem a desigualdade intrínseca ao sistema.
Acumular capital significa investir, ter uma boa reserva, ter uma quantia para a aposentadoria, bens que podem ser repassados às próximas gerações, negócios, etc. Ou seja, um patrimônio.
Os franceses precisam ganhar 3.673 euros por mês, equivalente a dois salários mínimos, para viver muito bem, acima do esperado. Esse valor equivale a R$ 20 mil. Ou seja, se você recebe mensalmente algo em torno desse valor, pode ser considerado dentro do grupo dos ricos.
A maioria da população economicamente ativa costuma ganhar cerca de 2.252 euros. Portanto, ganha menos que os 4,5 milhões de ricos, aproximadamente 7% das pessoas vivendo no país. Contudo, há ainda os super ricos, que não passam de 1%.