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Estresse faz pessoa envelhecer mais rápido e ficar suscetível a doenças

Estudo científico identificou sinais de velhice precoce do organismo em pessoas que possuem maior índice de estresse. Defesas naturais do corpo ficam enfraquecidas nesses casos.



O estresse já foi considerado como o mal do século, ao lado da ansiedade e da depressão. Não é à toa, já que muitos sintomas graves podem derivar de uma rotina estressante e cheia de preocupações.

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Vale lembrar que pessoas estressadas estão mais suscetíveis a desenvolver doenças cardíacas severas, câncer e complicações que possam surgir de outras doenças. Até mesmo gripes, resfriados e Covid-19 se mostram mais agressivas em pessoas com alto nível de estresse no corpo.

Pesquisas comprovam os malefícios que o estresse é capaz de causar

Diversas pesquisas já comprovaram que o estresse pode ser um verdadeiro veneno para a saúde humana. Uma delas foi desenvolvida na Universidade do Sul da Califórnia e acabou de ser publicada no último dia 13 de junho. O texto está disponível na revista acadêmica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Os dados obtidos revelam que é comum que um indivíduo estressado envelheça mais rápido que as demais pessoas. Na verdade, o que ocorre é que o organismo se desconstrói de tal maneira que a fragilidade imunológica e orgânica de um adulto pode ser comparada à de um idoso com saúde comprometida.

Pesquisa utilizou informações de mais de 5.7 mil pessoas

Para chegar aos resultados, os pesquisadores utilizaram um banco de dados com mais de 5.7 mil adultos que tinham mais de 50 anos de idade. Todos eles foram submetidos a um questionário que revelava situações de estresse social, estresse crônico e discriminação ao longo da vida.

Amostras de sangue dos participantes também subsidiaram os estudos nos EUA. Depois de coletar os dados, os resultados dos exames foram comparados aos testes sanguíneos.

Como resultado, foi percebido que aqueles pacientes que tinham perfil imunológico mais “velho” eram exatamente os que vivenciaram mais situações de estresse.

“Neste estudo, depois de controlar estatisticamente a má alimentação e a falta de exercícios, a conexão entre estresse e envelhecimento imunológico acelerado não foi tão forte. O que isso significa é que as pessoas que sofrem mais estresse tendem a ter uma dieta e hábitos de exercícios mais pobres, explicando em parte por que elas têm um envelhecimento imunológico mais acelerado”, foi o que disse Eric Klopack, autor do trabalho.




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