O governo federal planeja ampliar a linha de financiamento mobiliário que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) como garantia na compra da casa própria. Divulgado após uma reunião com empresários do setor da construção, o plano é reduzir de 8,4% para 7,6% ao ano os juros da linha Pró-Cotista.
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A implementação da medida depende da aprovação do conselho curador do FGTS, que se reúne no dia 21 de junho para discutir o assunto.
Outra proposta é aumentar o montante destinado para esse tipo de financiamento, que atualmente é de R$ 1,5 bilhão. O novo orçamento previsto ainda não foi divulgado.
O governo possivelmente considera realocar os recursos que “sobraram” no FGTS após uma queda nos projetos contratados pelas construtoras, resultante do aumento dos custos para o setor. Os valores do fundo de garantia destinados à habitação devem ser remanejados para ampliação dos subsídios e redução de taxas de juros.
A linha Pró-Cotista é destinada a financiamento de moradias novas ou usadas com valor de até R$ 1,5 milhão. Suas taxas de juros giram entre 8,5% e 10% ao ano, as mais baixas fora do programa Casa Verde e Amarela.