Selic a 13,25%: vale a pena migrar para o saque-aniversário do FGTS?

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) possui diferentes modalidades de resgate. O saque-aniversário do FGTS integra a lista de opções de movimentação dos recursos acumulados em contas vinculadas ao fundo. A sistemática permite que o trabalhador retire uma parte desse dinheiro todos os anos e no mês do seu nascimento – daí o nome da modalidade.

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A quantia de cada retirada depende do saldo total acumulado em cada conta. Nesse caso, aplica-se um percentual, que pode vir ou não de parcela adicional. Para saber o quanto poderá receber pela modalidade, o trabalhador pode realizar uma simulação pelo aplicativo do FGTS, de modo totalmente digital.

Com essa oportunidade de dinheiro extra, muitas pessoas estão indecisas se vale a pena sacar o dinheiro e colocá-lo em outros investimentos ou se compensa deixar os recursos rendendo no FGTS. Tire suas dúvidas a seguir!

Com Selic a 13,25%, vale a pena deixar o dinheiro no FGTS?

A modalidade do saque-aniversário do FGTS foi lançada em 2020. Na ocasião, a taxa básica de juros, a Selic, estava em menos de R$ 4% ao ano. A diferença era quase nula em comparação ao retorno financeiro do FGTS, que é de 3% ao ano mais Taxa Referencia (TR) – cujos valores se aproximam de zero.

Entretanto, no momento atual, a Selic está a 13,25%, fenômeno que faz com que aplicações até de baixo retorno, como a caderneta de poupança, por exemplo, ofereçam melhor rentabilidade em comparação ao FGTS.

Mas, afinal, vale a pena tirar dinheiro do FGTS e investir em algo melhor?

Considerando o último aumento da Selic e o rendimento do FGTS, acaba sendo mais vantajoso outras formas de aplicação que não sejam o fundo. Veja a seguir uma tabela elaborada pela Assessoria de investimentos de Luciana Ikedo que traz esse comparativo: