O abono salarial PIS/Pasep é um benefício conhecido pela maior parte dos trabalhadores, mas nem todos sabem se têm direito. Seja por desconhecimento ou esquecimento, milhares de pessoas deixam de sacar essa grana extra todos os anos.
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São milhões de reais ainda disponíveis para retirada por brasileiros que “esqueceram” os abonos referentes ao período trabalhado em 2019 e 2020. O dinheiro segue parado até o fim deste ano, prazo no qual os interessados anda podem resgatar as quantias.
Posso sacar o abono PIS/Pasep?
Neste momento, podem ser retirados os benefícios referentes aos anos-base 2019 e 2020. Uma mesma pessoa pode ter direito a um ou mais saques, desde que cumpra as regras abaixo:
- Ter trabalhado ao menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base;
- Ter recebido, em média, até dois salários mínimos mensais no ano-base;
- Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos 5 anos;
- Estar com os dados corretamente atualizados na RAIS/eSocial.
Qual o valor?
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, cerca de 478 mil trabalhadores ainda não sacaram o PIS/Pasep de 2020. Outros 300 mil brasileiros deixaram de retirar o benefício de 2019.
O valor do abono salarial referente ao ano-base de 2020 varia entre R$ 101 e R$ 1.212, de acordo com o número de meses trabalhados naquele ano. Já o abono de 2019 vai de R$ 91 até R$ 1.100, também de acordo com o tempo trabalhado.
Como sacar o abono PIS/Pasep?
Em ambos os casos, o saque dos recursos pode ser feito até o dia 29 de dezembro. Para consultar os valores, é só baixar o aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou ligar para o telefone da Central Alô Trabalhador, no número 158.
O abono salarial de 2020 já está na conta de quem tem direito, e o trabalhador só precisa entrar em contato com o banco pagador para tirar suas dúvidas. A Caixa Econômica Federal cuida do PIS dos funcionários de empresas privadas, enquanto o Banco do Brasil é responsável pelo Pasep dos servidores públicos.
Por fim, o abono com ano-base 2019 precisa ser solicitado em uma das unidades regionais do Ministério do Trabalho e Previdência, ou pelo e-mail trabalho.uf@economia.gov.br (trocando as letras “uf” pela sigla do seu estado).
