Auxílio Brasil: brasileiros na fila de espera terão prioridade no 2º semestre

Cerca de 1,6 milhões de famílias aptas a receber o benefício devem ser incluídas na folha de pagamento nos próximos meses.



O Auxílio Brasil atualmente atende mais de 18 milhões de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, mas cerca de 1,6 milhões estão na fila de espera pelo benefício. O plano do governo federal é incluir todas elas na folha de pagamento do programa a partir do segundo semestre deste ano.

Leia mais: Preço da gasolina está mais barato em diversos estados; veja o quanto caiu

O Ministério da Cidadania não costuma divulgar com antecedência os dados sobre a quantidade de pessoas adicionadas todos os meses. Entretanto, zerar a fila faz parte de um “pacote de bondades” preparado pelo Palácio do Planalto neste ano eleitoral.

De acordo com dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), mais de 2,8 milhões de famílias atendem os requisitos para receber o Auxílio Brasil. Contudo, quem já está na fila de espera terá prioridade.

Em janeiro deste ano, a pasta da Cidadania zerou a espera pelo benefício após adicionar cerca de 3 milhões de pessoas na folha de pagamento. O problema é que o agravamento da situação econômica do país têm feito com que mais gente entre na linha da pobreza ou extrema pobreza todos os meses, tornando essa fila “infinita”.

Aumento no Auxílio Brasil

Além da entrada de um grande número de brasileiros, outra proposta defendida pelo governo é elevar em R$ 200 o valor pago pelo Auxílio Brasil. O texto que prevê esse aumento já foi aprovado no Senado Federal, e agora segue para a Câmara dos Deputados.

Se tudo correr como esperado, os beneficiários vão receber parcelas mensais de R$ 600 até dezembro de 2022. Atualmente, o valor mínimo pago pelo programa é de R$ 400.

Outra medida que consta no mesmo projeto é o aumento do valor do vale-gás nacional, que passaria dos atuais R$ 53 para cerca de R$ 120. Além disso, o Planalto também defende a liberação de um auxílio no valor de R$ 1 mil mensais para quase 900 mil caminhoneiros.




Voltar ao topo

Deixe um comentário