O governo federal bateu o martelo e anunciou o calendário de pagamento do Auxílio Brasil de julho. Ao todo, mais de 18 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade poderão receber este mês quantias a partir de R$ 400.
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Apesar da promulgação da ‘PEC Kamikaze’ na quinta-feira, 14, não houve tempo hábil para o acréscimo de R$ 200 no calendário atual. Com isso, a previsão é que o Auxílio Brasil com quantia de R$ 600 comece somente a partir de agosto. O aumento valerá até o final de dezembro de 2022.
Essa e outras mudanças em benefícios estão presentes na Proposta de Emenda à Constituição (PEC). No texto, está previsto o voucher para caminhoneiros no valor de R$ 1 mil mensais, o benefício para taxistas (ainda sem valor definido) e a ampliação do vale-gás para brasileiros para R$ 120.
A proposta com todas essas medidas passou por votação na Câmara em primeiro e segundo turno nesta semana e foi promulgada pelo Congresso na última quinta-feira. O presidente Jair Bolsonaro esteve presente no ato.
Calendário de pagamentos do Auxílio Brasil
Veja a seguir o cronograma completo de pagamento do benefício, organizado conforme o final do Número de Inscrição Social (NIS). Veja:
- NIS final 1 – dia 18 de julho;
- NIS final 2 – dia 19 de julho;
- NIS final 3 – dia 20 de julho;
- NIS final 4 – dia 21 de julho;
- NIS final 5 – dia 22 de julho;
- NIS final 6 – dia 25 de julho;
- NIS final 7 – dia 26 de julho;
- NIS final 8 – dia 27 de julho;
- NIS final 9 – dia 28 de julho;
- NIS final 0 – dia 30 de julho.
Quem pode receber o Auxílio Brasil?
O Auxílio Brasil é destinado às famílias em situação de extrema pobreza, que são aquelas que possuem renda familiar mensal por pessoa de até R$ 105, e as famílias em situação de pobreza, cuja renda familiar mensal por pessoa varia entre R$ 105,01 e R$ 210.
No caso das famílias em situação de pobreza, o direito ao benefício é concedido desde que, entre os membros, existam pessoas menores de 21 anos ou gestantes. Já o acesso ao extrato do programa pode ser feito no aplicativo do Auxílio Brasil, pelo telefone 121, do Ministério da Cidadania, ou pelo 111 da Caixa.