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Com aumento na cesta básica, qual seria o salário mínimo ideal para viver no Brasil?

Na comparação com o valor do salário mínimo atual, de R$ 1.212, quantia proposta pelo Dieese chega a ser cinco vezes maior.



O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou recentemente uma análise a respeito do preço dos itens que compõem a cesta básica. O resultado trouxe à tona uma triste realidade: para conseguir viver dignamente hoje em dia, o salário mínimo ideal para uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ R$ 6.527,67, considerando as pesquisas de junho.

Leia mais: Novo aumento do salário mínimo é revelado para 2023; conheça o valor

Na comparação com o valor do salário mínimo atual, de R$ 1.212, a quantia proposta pelo Dieese é cinco vezes maior. Dessa forma, para que uma família consiga comprar produtos considerados básicos, como arroz, feijão, café, leite e carne bovina de primeira, será preciso aumentar consideravelmente o piso atual.

De acordo com a Constituição, o salário mínimo oficial deve ser suficiente para que as famílias consigam suprir as despesas com “alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência”.

Valor da cesta básica pelos estados

Confira abaixo o valor atual da cesta básica em pelo menos 17 capitais brasileiras, segundo o último levantamento do Dieese:

  1. Goiânia: R$ 674,08
  2. Fortaleza: R$ 657
  3. Belo Horizonte: R$ 648,77
  4. Belém: R$ 632,26
  5. Recife: R$ 612,34
  6. Natal: R$ 611,79
  7. João Pessoa: R$ 586,73
  8. Salvador: R$ 580,82
  9. Aracaju: R$ 549,91
  10. São Paulo: R$ 777,01
  11. Florianópolis: R$ 760,41
  12. Porto Alegre: R$ 754,19
  13. Rio de Janeiro: R$ 733,14
  14. Campo Grande: R$ 702,65
  15. Curitiba: R$ 701,26
  16. Brasília: R$ 698,36
  17. Vitória: R$ 692,84

Do total de capitais, 9 delas apresentaram aumento nos preços da cesta básica no último mês. Em comparação ao salário líquido, o valor cobrado pelo conjunto de itens compromete hoje, em média, 59,68% da renda dos trabalhadores que ganham o piso nacional.




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