Estes são os efeitos causados no cérebro quando se come chocolate amargo

Um estudo destacou os benefícios que comer chocolate amargo causa no cérebro. Entenda a pesquisa.



Um recente estudo publicado na revista científica Nutritional Neuroscience traz uma boa notícia para aqueles que não vivem sem saborear um delicioso chocolate. A pesquisa apresentou uma série de benefícios que o alimento produz ao nosso cérebro. O estudo analisou os efeitos do chocolate amargo sobre as sinapses neurais do hipocampo.

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O que acontece no cérebro quando se come chocolate amargo, de acordo com o estudo

Para os cientistas os efeitos positivos do chocolate são devidos à sua principal matéria-prima, o cacau. O cacau é usado como ingrediente na fabricação de chocolate, de chocolate em pó e na manteiga de cacau, muito usada na indústria farmacêutica na produção de cosméticos.

De acordo com especialistas em biologia e nutrição, o cacau tem substâncias antioxidantes, anti-inflamatórias e ação cardioprotetora. Há indícios que a função cardioprotetora do cacau ocorre devido à redução da agregação plaquetária, o que limita a formação de coágulos.

O estudo realizado ampliou a lista de benefícios desse alimento, pois de acordo com a análise, o cacau atua diretamente na plasticidade sináptica na área CA1 do hipocampo, além da ingestão de alimentos e sobre a massa corpórea. Para validação dos dados, foram usados nos testes 35 ratos, os quais foram divididos em cinco grupos. 

Os ratos foram submetidos a uma dieta composta de chocolate amargo, e isolados para que as cargas de estresse fossem aumentadas. Os estudiosos analisaram as quantidades de ingestão de outros tipos de alimentos e o peso corporal dos ratos, tanto no início como no final da pesquisa.

Os resultados da pesquisa

Os pesquisadores constataram que houve uma queda na ingestão alimentar dos animais, bem como a perda de peso.

Além disso, o estudo sugeriu que comer chocolate amargo ajuda a diminuir o efeito do estresse e melhorar a memória e o aprendizado. Contudo, é necessário ampliar o estudo em humanos para concluir se de fato os resultados serão os mesmos no que diz respeito à saúde do cérebro.




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