O governo federal deu o aval na última quinta-feira, 30 de junho, após articulação direta do Senador Flávio Bolsonaro, para que os taxistas recebessem o chamado “auxílio gasolina“. Por outro lado, não houve a confirmação de um benefício que atendesse os motoristas de aplicativo, como os que prestam serviço na Uber.
Leia mais: Auxílio Brasil e vale-gás podem pagar até R$ 720; entenda a mudança
Durante a votação da PEC dos Combustíveis, Flávio falou publicamente, em nome do presidente Jair Bolsonaro (PL), a respeito da concessão de R$ 2,5 bilhões para o auxílio aos taxistas.
“[Tem que] haver esse limite de R$ 2,5 bilhões para que possamos atender os taxistas, já que a execução é mais fácil e há a preocupação de esse montante de R$ 2,5 bilhões não ser suficiente para atender a segmentos tão numerosos. Parece muito, mas, dividido para muita gente, acaba sendo pouco para todo mundo”, declarou o senador.
Motoristas de aplicativo ficam de fora
Ainda em sua fala, Flávio Bolsonaro completou dizendo que as demais categorias de motoristas, como as de aplicativo, também receberão algum subsídio, no entanto, em outra ocasião.
“A princípio, R$2,5 bilhões apenas para a categoria dos taxistas, e para os demais segmentos a gente pensa uma outra forma em algum outro momento”. disse. A proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi aprovada no Senado Federal, mas ainda precisa ser analisada pela Câmara dos Deputados.
Além da criação do auxílio gasolina para taxistas, o projeto também prevê o aumento do Auxílio Brasil e o pagamento em dobro do vale-gás. A previsão é que sejam gastos com as medidas o montante de R$ 41,2 bilhões entre julho e dezembro deste ano.