Ao longo da história, sempre houve notas e moedas no país que acabaram se tornando tão raras que eventualmente passaram a valer um valor realmente considerável, tão considerável que é quase surreal para o proprietário acreditar que alguém pode pagar muito além do valor original para colocar as mãos no dinheiro.
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Um bom exemplo de casos assim é aquela coleção de moedas que foram criadas durante as Olimpíada que foram sediadas no Brasil. A Casa da Moeda produziu uma tiragem de moedas promocionais com um design diferente. Atualmente há quem esteja vendo esses exemplares por um preço alto.
Isso acontece porque é possível encontrar diversos colecionadores por aí que adoram ter acesso às cédulas e moedas que são consideradas raras. Para isso, eles estão dispostos a pagar muito, pois assim podem ampliar as coleções.
Muita gente que não sabe sobre essa história pode ter na carteira ou no cofrinho algumas das cédulas e moedas que são tão valiosas para os colecionadores, mas sem nem ao menos perceber.
O que tem chamado atenção atualmente é uma rara cédula no valor de R$ 100. Dada às circunstâncias, ela pode valer muito mais! A razão para ela ser considerada um dinheiro raro não tem a ver com o fato de ela ser uma impressão comemorativa ou algo do tipo, pelo contrário, a sua raridade vem de um erro.
Acontece que durante a fabricação desta cédula houve um equívoco, então isso fez com que ela se tornasse única. E mais do que isso, ela é bem antiga e faz parte da primeira família do real. As suas principais características são:
- Tem a assinatura do presidente do Banco Central de sua época, Pedro Maian;
- Tema assinatura do ministro da fazenda da época, Rubens Ricupero;
- Foi emitida em 1994, ou seja, bem no início do Plano Real;
- Não tem a frase “Deus seja louvado”.
Uma informação curiosa é que antigamente o dinheiro fazia parte do trabalho do Ministério da Fazenda, um órgão que foi extinto com o passar do tempo para dar espaço ao Ministério da Economia que conhecemos hoje.
Naquela época, o próprio chefe da pasta era quem assinava as cédulas. Atualmente esse é um trabalho do presidente do Banco Central. De toda forma, é importante ter em mente que o valor dessas células raras irá variar.
Isso porque quanto mais um colecionador quer essa nota, mas ele estará disposto a pagar. Além disso, quanto mais rara for a moeda, mais o valor mínimo dela irá subir.
É uma mistura dos dois fatores, mas para se ter uma ideia, há diversos relatos de que essa nota de R$ 100 estava sendo vendida para colecionadores por cerca de R$ 4.5oo. Isso significa que por causa de sua raridade, o valor da nota valoriza cerca de 300%. Contudo a depender do seu estado pode variar para mais ou para menos.