A crise econômica na Argentina tem piorado os índices sociais. Quatro em cada dez cidadãos estão abaixo da linha da pobreza. A situação política só prejudica ainda mais o país. O peso argentino vive semanas de desvalorização em relação ao dólar, então cada vez mais cidadãos se veem sofrendo os efeitos da crise.
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A pobreza no país vizinho atinge quase 38% da população. O cenário no país abala a sociedade como um todo e aumenta as tensões, principalmente porque a Argentina vive uma sequência de anos difíceis desde o governo de 2019.
Crise na Argentina
Por causa da crise no país, a moeda – o peso argentino – segue em uma sequência árdua de desvalorização frente ao dólar. Segundo alguns economistas, a atual economia é resultado do desequilíbrio fiscal que também provoca o desequilíbrio monetário.
Além disso, as disputas políticas no país também prejudicam e muito a população. Sem avanço e nem normas vigentes para o crescimento e desenvolvimento social e econômico, a crise da nação parece longe de um fim.
Dessa forma, o conflito político reflete na dívida externa… que só aumenta. Além disso, soma-se também a inflação e o desemprego em alta. Sem uma estratégia de crescimento, as adversidades tendem a crescer no país vizinho.
A economia na Argentina apresentou crescimento de 10,3% no ano passado, mas foi apenas uma recuperação diante dos efeitos da pandemia da COVID-19 no ano anterior. Independentemente do crescimento em 2022, o resultado será diante de uma escalada de preços que tem prejudicado o país há quase dez anos.
Sabemos que a Argentina é atualmente o principal devedor do Fundo Monetário Internacional (FMI). São cerca de R$ 246 bilhões a serem devolvidos. A grande dificuldade do país é a soma de crises aos problemas estruturais que resistem ao longo dos anos.