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Reajuste dos vales alimentação e refeição deve acompanhar inflação?

Os vales e a inflação têm uma relação que depende do que for definido por cada empresa. Entenda o motivo e o que diz a legislação trabalhista.



Pela legislação trabalhista, o vale-refeição e alimentação são benefícios que podem ou não ser oferecidos pelas empresas. Ou seja, elas não são obrigadas a fornecer aos trabalhadores. Mas, nesse caso, o valor dos vales acompanha a inflação? Entenda.

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Além de escolher se vão fornecer ou não os vales, as empresas podem definir os reajustes – se existirão ou não. A não ser que as regras sejam definidas em convenção ou acordo coletivo de cada categoria.

Vales acompanham a inflação?

Por não serem repasses obrigatórios, os vales não acompanham o aumento dos salários. Mas as empresas costumam reajustar os vales para evitar que os trabalhadores percam ainda mais poder de compra.

Mas isso não quer dizer que os vales acompanham a inflação. Por exemplo, uma pesquisa feita pela Sodexo – fornecedora de vale-alimentação e refeição – mostrou que houve aumento no valor médios dos benefícios.

Foi de 10,08% para o vale-alimentação e de 7,42% no refeição. Os dados foram coletados da base de clientes da Sodexo. Apesar da alta, os reajustes ficaram abaixo da inflação.

O levantamento considerou o aumento nos benefícios nos três primeiros meses de 2022 em comparação com o mesmo período no ano passado. A pesquisa também mostrou que os trabalhadores da região Centro-Oeste tiveram o maior valor médio no vale-alimentação em relação às demais regiões do Brasil. Foi de R$ 534,41.

Com base nos dados divulgados pela Sodexo fica ainda mais evidente que os vales não acompanham a inflação. O que acontece é que muitas empresas buscam meios de reduzir a queda no poder de compra dos trabalhadores, com reajustes pontuais nos benefícios.




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