O agravamento da situação econômica do país e aumento do número de pessoas na linha da pobreza tornou os benefícios sociais a principal fonte de renda de milhões de brasileiros. Um dos programas mais essenciais neste momento é o vale-gás nacional, que oferece subsídio para compra do gás de cozinha.
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Pelas regras, o governo deve fazer um novo repasse a cada dois meses. A maneira escolhida pelo Ministério da Cidadania foi realizar os pagamentos nos meses pares do ano, ou seja, fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro.
Nenhuma liberação está garantida para julho, pelo menos a princípio. Contudo, uma Proposta de Emenda à Contribuição (PEC) que tramita no Congresso pode mudar esse calendário e reforçar a renda dos cidadãos de baixa renda.
Vale-gás de R$ 120 mensal
O texto prevê um aumento no valor do vale-gás, que atualmente paga 50% do preço médio do botijão de 13 quilos. A proposta é elevar o benefício para 100% do patamar de referência, o que deixaria o repasse na casa dos R$ 120 por beneficiário.
Além disso, o presidente da Câmara, Arthur Lira, confirmou que o Congresso e o governo pretendem conceder uma nova parcela por mês até o fim do ano. “Quem recebe um botijão de gás a cada dois meses, vai receber um botijão de gás a cada mês”, disse Lira.
A PEC já foi aprovada no Senado e agora segue para a Câmara. Se tudo correr como esperado, cerca de 5,6 milhões de famílias atendidas pelo programa podem receber um valor maior já a partir de julho.
Público do vale-gás
O programa Auxílio Gás atende famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda familiar mensal menor ou igual a meio salário mínimo por pessoa (R$ 606). Ele também contempla aquelas que têm entre seus integrantes alguém que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
