A venda de gasolina nos postos do país no primeiro semestre de 2022 disparou 6,5%, revelam dados divulgados pela Petrobras. O volume registrado nos seis primeiros seis meses do ano é o maior para o período desde 2019.
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A estatal atrela o aumento a dois motivos. Primeiro, a gasolina ganhou espaço sobre o etanol hidratado em veículos flex. Segundo, a circulação de pessoas aumentou após o fim das medidas adotadas para conter a pandemia da Covid-19.
Na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, houve recuo de 6,6% nas vendas de gasolina. O movimento foi causado pelo início da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul e pelo aumento da oferta de etanol consequente desse processo.
Diesel
O óleo diesel teve queda de 5,3% nas vendas no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano passado. A Petrobras atrela o recuo à venda da refinaria da Bahia, ao aumento das entregas por importadores e outros produtores nacionais, e à redução no consumo do combustível para geração termelétrica.
Entre abril e junho, as vendas de diesel aumentaram 4,7% frente aos três primeiros meses deste ano “em função da redução da atividade econômica típica do início do ano e do início da colheita agrícola da segunda safra de milho a partir de junho”.
Petróleo comercial
Os dados divulgados pela petroleira também mostram que sua produção de petróleo comercial caiu 2,9% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 2,396 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed).
O recuo no segundo semestre foi de 6% frente igual período de 2021, e de 5,2% na comparação com os primeiros três meses deste ano.