Em novembro de 2021, o governo federal extinguiu o Bolsa Família para criar o Auxílio Brasil. Desde então, o programa vem passando por uma série de mudanças, como a inclusão de cerca de 5,7 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.
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Levando em consideração os dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número representa 2,7% da população brasileira. A taxa é maior em alguns estados em relação a outros, já que a entrada de beneficiários não ocorre de maneira proporcional.
Segundo dados do próprio Ministério da Cidadania, os estados onde mais cidadãos entraram no programa são:
- Piauí, Pernambuco e Sergipe: 4,6% da população;
- Amapá: 4,5% da população;
- Bahia 4,2%: da população;
- Maranhão e Alagoas: 3,2% da população.
Nos estados de Roraima e Rondônia, onde o patamar de miséria está acima da média do país, cerca de 1,9% da população recebe o Auxílio Brasil.
Estados bolsonaristas
Os números mostram que a expansão do benefício foi maior nos estados onde o presidente Jair Bolsonaro (PL) busca votos para se reeleger em outubro. Tocantins é o único estado onde o atual chefe do Executivo perdeu na última eleição presente entre os menos beneficiados com a ampliação.
Em todas as outras unidades federativas no topo da lista, Bolsonaro não teve a maioria dos votos. Por outro lado, em locais tradicionalmente bolsonaristas, como Roraima e Rondônia, o crescimento do programa foi menor.
Intenções de voto
O objetivo do Planalto ao turbinar o Auxílio Brasil para R$ 600 mensais e incluir milhões de pessoas na folha de pagamento é aumentar a popularidade do presidente. Bolsonaro aparece em segundo lugar na última pesquisa Datafolha, com 28% da preferência dos eleitores, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 56% das intenções votos.