Consumidores de municípios atendidos pela distribuidora Elektro vão pagar mais caro na conta de energia elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um aumento médio de 15,77% na tarifa de luz de cerca de 2,8 milhões de unidades consumidoras.
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O plano autorizado pela entidade diferencia os clientes de acordo com dois grupos, sendo um de alta tensão (indústrias) e outro de baixa tensão (residências). O impacto médio será de 11,61% para baixa tensão, e de R$ 23,72% para alta tensão.
Municípios afetados
A mudança entra em vigor no dia 27 de agosto em 228 cidades, sendo 223 municípios de São Paulo e cinco do Mato Grosso do Sul. Veja algumas das cidades onde o reajuste foi aprovado:
- Campinas (SP)
- Mogi Guaçu (SP)
- Mogi Mirim (SP)
- Santo Antônio de Posse (SP)
- Artur Nogueira (SP)
- Porto Ferreira (SP)
- Araras (SP)
- Prassununga (SP)
- Conchal (SP)
- Leme (SP)
- Itirapina (SP)
- Corumbataí (SP)
- Rio Claro (SP)
- Tambaú (SP)
- Santa Cruz da Conceição (SP)
- São João da Boa Vista (SP)
- Santa Cruz das Palmeiras (SP)
- Santa Rita de Passa Quatro (SP)
- Santa Gertrudes (SP)
- Três Lagoas (MS)
- Anaurilânndia (MS)
- Brasilândia (MS)
- Santa Rita do Pardo (MS)
- Selvíria (MS)
Segundo a Aneel, a alta tem como objetivo “alcançar equilíbrio entre a remuneração dos investimentos da prestação dos serviços de distribuição da empresa e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas.”
Apesar do aumento, a agência afirma que utilizou recursos de créditos tributários de PIS/Cofins. O montante disponível para a empresa, além da previsão feita pela Receita Federal até julho de 2023, soma R$ 347,5 milhões. Os recursos reduziram o reajuste em 4,47% para os clientes.