O golpe do falso álbum da Copa do Mundo de Futebol 2022 tem circulado pelo WhatsApp. Muitos apaixonados pelo esporte já caíram na rede dos criminosos. O que acontece? Quem clica no link enviado pelos indivíduos corre grandes riscos de ter os dados contidos no aparelho roubados. Veja como funciona a nova artimanha na internet.
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A oferta é de um álbum da Copa com mais de 400 figurinhas. Para “ganhá-lo”, as pessoas devem compartilhar a mensagem, além de informar alguns dados pessoais para os indivíduos que as abordaram. Tem cara de golpe, mas ainda assim muita gente sequer desconfia e acaba facilitando muito as coisas para os criminosos.
Falso álbum da Copa
Na mensagem enviada pelos golpistas por meio do WhatsApp, é possível encontrar um link que leva o cidadão para uma página não oficial. As pessoas são orientadas a clicar em caixas de presentes. Depois de conquistar alguns pontos, elas supostamente receberão o álbum com todas as 400 figurinhas.
Apesar de ser uma ideia para lá de tentadora para os amantes de futebol e colecionadores, tudo isso não passa de mais uma artimanha para o roubo de informações importantes dos usuários. Para ampliar o número de vítimas, outro requisito para conquistar o falso álbum é enviar a mensagem para cinco grupos ou 20 contatos no WhatsApp.
Para quem não sabe, essa também é uma prática comum dos golpistas. O problema é que, ao enviar a mensagem para os amigos, muita gente confia na indicação e seguem todas as etapas sem ao menos desconfiar do esquema.
Por esse tipo de crime, a intenção é fazer com que os usuários se inscrevam em outros sites e forneçam algumas referências. Essas páginas funcionam pelo esquema de filiação, então geram renda para quem criou o falso sorteio, já que os indivíduos podem se cadastrar – mesmo sem querer – em serviços pagos.
Para não cair em mais um golpe, é bom desconfiar de todos. Vale a dica de sempre: não clique em links que chegam pelo WhatsApp, menos ainda sinta-se à vontade para fornecer informações sobre si mesmo em sites que você desconhece. Dados bancários, então? Jamais.
