A felicidade deve ser vista como uma meta que precisa ser alcançada e perseguida o tempo todo, certo? Na verdade, não. Segundo os especialistas, ela se trata de uma consequência e não de algo que se busca como objetivo central. Inclusive, existem pesquisas que apontam que a procura da felicidade pode gerar justamente o efeito oposto a ela, ou seja: tristeza.
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Pesquisa aponta que felicidade não deve ser perseguida
Uma equipe composta por psicólogos e liderada por Felicia Zerwas, na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, chegou a essa conclusão. Ela percebeu que as pessoas que valorizavam a felicidade de um modo exacerbado tinham menos propensão a serem felizes, tanto em curto quanto longo prazo.
O que acontece é que a preocupação em ser feliz é tão grande que gera mais frustração do que alegria nesses indivíduos. O medo de ficar de fora, conhecido pela sigla FOMO, é outro dos problemas. Tudo isso impede que a pessoa valorize os pequenos desafios alegradores da vida e de que se sinta bem com a própria realidade.
Aliás, vários pesquisadores mostram que a felicidade não é um estado constante e permanente da consciência. Momentos felizes ocorrem ao longo da vida e são intercalados por momentos de tristeza profunda, inclusive. Isso está presente em obras filosóficas de Platão, Aristóteles, Friedrich Wilhelm Nietzsche, Baruch Espinosa, Immanuel Kant e vários outros pensadores.
Como ser feliz então?
A fórmula da felicidade é debatida desde os primeiros registros humanos, ou seja, desde sempre. Por isso, é possível afirmar que não existe uma maneira lógica de conquistar a sonhada alegria. Porém, algumas práticas se mostram eficientes para ter mais tranquilidade e conseguir desfrutar de momentos prazerosos.
A meditação, uma boa alimentação e a prática de atividades físicas são ferramentas eficientes e comprovadas que facilitam o sentimento de felicidade. Isso tudo deve ser somado à rotina prazerosa, aos detalhes da vida social, ao convívio na própria sociedade e à busca dos ideais.
