Os combustíveis subiram muito de preço nos últimos meses, fator que tem impactado duramente a vida de milhões de brasileiros. O que acontece é que muitas pessoas utilizam os automóveis para se deslocar ao trabalho ou mesmo como fonte de renda.
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Aqueles que mais sofrem com as oscilações de preços são os caminhoneiros, taxistas e motoboys. Para solucionar esse impasse, o governo federal criou alguns benefícios por meio da Proposta de Emenda da Constituição aprovada em julho (PEC Kamikaze), que criou benefícios para caminhoneiros e taxistas.
Mas as notícias são boas também para quem não se enquadra nas regras desses programas, pois a gasolina, por exemplo, apresenta quedas seguidas nas bombas desde o mês de julho.
Combustível cai de preço
A baixa no preço da gasolina, do etanol e diesel pode ser atribuída ao corte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS) sobre os combustíveis, cuja aplicação foi limitada entre 17% e 18%. O imposto incide também sobre o setor das telecomunicações, transporte e energia elétrica.
É importante lembrar que a Petrobras anunciou nada menos que três quedas consecutivas sobre o preço da gasolina em suas distribuidoras. No último reajuste, o preço do produto apresentou redução de 4,9%, caindo de R$ 3,71 para R$ 3,53 – diminuiu R$ 0,18 por litro.
Preço da gasolina: litro pode chegar a R$ 4,50?
O preço da gasolina vem caindo aos poucos no país. No último levantamento da Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural (ANP), realizado entre os dias 21 e 27 de agosto, o valor médio do produto nos postos é de R$ 5,25.
Sendo assim, já se tornou mais vantajoso abastecer com o derivado do petróleo que com o etanol em praticamente todos os estados brasileiros. A única exceção é Mato Grosso, em que o litro do hidratado ainda vale mais a pena.
A respeito de novas quedas, muita gente espera que mais baixas sejam anunciadas, com a gasolina chegando a R$ 4,50 na média.
No entanto, para que isso ocorra, será preciso aguardar as próximas atualizações do cenário mundial, sobretudo diante dos conflitos geopolíticos da guerra da Ucrânia, cotação do dólar e barril de petróleo. As previsões de especialistas apontam para um cenário mais favorável daqui para frente.
