scorecardresearch ghost pixel



Jovem é DEMITIDA por criticar Bolsonaro, mas ganha indenização de R$ 20 mil

Tudo começou quando Bruna decidiu postar em suas redes sociais críticas e manifestações contra o atual governo. Entenda o caso!



Depois de fazer duras críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), a jovem Brunna Letícia Venancio, de 29 anos, acabou sendo demitida pelo próprio pai em setembro do ano passado. Mas não parou por aí!

Leia mais: Bolsonaro comemora redução do preço de energia de Itaipu após 13 anos

Decidida, a moça entrou com uma ação contra o genitor no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. O órgão acabou exigindo que o dono da empresa onde a moça trabalhava pagasse uma indenização de danos morais no valor de R$ 20 mil.

Entenda o caso

Tudo começou quando Bruna decidiu postar em suas redes sociais críticas e manifestações contra o atual governo. A situação ocorreu no dia 7 de setembro de 2021.

“Sou completamente contra esse desgoverno e esse ser humano horroroso, corrupto, mal caráter, fascista, nazista, imbecil, incapaz e medíocre”, declarou jovem na época.

A publicação então não foi bem vista pelo pai de Bruna que, logo em seguida, enviou um áudio para a filha. Na sentença do TRT8, é possível ver a descrição:

“Bom dia, Brunna. Antes de ter as suas exposições de ira e deboche em suas posições políticas, lembre em respeitar quem está do outro lado, não se esqueça que eu tenho posições antagônicas.”

Indenização de R$ 20 mil

Este não havia sido o primeiro desentendimento dos dois a respeito de política. Brunna então decidiu processar o pai com a justificativa de que se sentiu chantageada.

“Ele me mandou áudios absurdos, me humilhando, falando coisas pesadas. Eu não poderia aceitar. Ele queria me chantagear com o emprego que eu tinha: ‘Ou você apaga agora, ou você sabe que posso te punir'”, declarou a jovem.

Atualmente, Bruna mora em Macapá e trabalha como tatuadora. Antes da demissão, ela era supervisora de cadastro e vendas em uma empresa onde o pai era sócio.

De acordo com o entendimento da juíza Camila Afonso de Novoa Cavalcanti, do TRT8, no caso de Brunna, houve discriminação por opinião política, que resultou na demissão da jovem. Apesar da decisão, a empresa ainda pode recorrer da sentença.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário