Diante da atual situação do país, a crise econômica e o desemprego crescente, mais e mais pessoas estão decidindo se tornar empreendedores, principalmente porque estão cansadas lidar com toda a hierarquia de um trabalho formal e se esforçarem tanto para tornar outras pessoas mais ricas.
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Algumas pessoas simplesmente sempre tiveram o sonho de empreender e estão vendo o contexto como o empurrão necessário para que finalmente se arrisquem nesse meio. De toda forma, elas sabem que começar um negócio por conta própria pode ser mais complicado do que parece. Por mais simples que a empresa seja, um investimento inicial sempre é necessário… e vivendo esse momento de crise, isso não é muito fácil de levantar.
O que os indivíduos sem capital para começar costumam fazer nesse tipo de situação é pedir um empréstimo, porém eles podem ser um problema, principalmente sem condições especiais. Um crédito que não seja bem planejado pode simplesmente comprometer uma parte significativa da sua renda todos os meses.
Esse é um prejuízo que uma pessoa que está começando no mundo dos negócios não pode se dar ao luxo de ter. O que fazer, então? Bem, talvez a Caixa Econômica Federal possa ajudar. Acontece que nessa última terça-feira, 23, a agência anunciou que vai oferecer aos microempreendedores individuais, pequenas e médias linhas de crédito.
GiroCaixa
A ideia se chama GiroCaixa e tem como garantia o FGI, um fundo gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, irá oferecer condições especiais para quem contratar o empréstimo. Quer um exemplo? A taxa de juros do GiroCaixa é de apenas 1,18% ao mês. O prazo é de 60 meses, mas ainda há uma carência de 12 anos.
Segundo o próprio banco, as taxas e prazos vão sempre variar de acordo com o porte da empresa que quiser contratá-lo, além do relacionamento do cliente com a instituição financeira. Cada microempresa pode pedir empréstimos com valor mínimo de R$ 5 mil, mas o valor máximo é de R$ 10 milhões com o FGI garantindo até 80% do valor do crédito.
A ideia do governo é que essas pessoas usem esse dinheiro para investir no negócio, a fim de fazê-lo crescer. Isso ou então de dar o pontapé inicial para abrir a empresa dos sonhos. Com ele também será possível cobrir despesas operacionais, pagamentos de salários de empregados a até mesmo a compra de matéria prima e mercadoria.
Então o recomendado é que cada cidadão tenha certeza do que precisa e de quais os gastos precisam estar inclusos no seu negócio agora para saber exatamente do quanto precisa pegar de empréstimo, fazendo então o melhor acordo possível.
O nosso conselho é: sempre tome cuidado para não pegar mais do que precisa, pois assim não corre o risco de atrasar os pagamentos e sofrer com possíveis juros.