Uma pesquisa do C6 Bank/Ipec mostra que a cada dez brasileiros com acesso à internet, apenas dois dizem não saber o que é criptomoeda. Parte dos entrevistados que nunca investiram consideram essa como uma opção no futuro enquanto outros dizem não confiar no produto. Veja detalhes da pesquisa do C6 Bank sobre a moeda digital.
Leia mais: CUIDADO: criptomoedas fazem investidores caírem na malha fina da Receita Federal
A pesquisa ouviu cerca de 2 mil brasileiros de várias regiões do Brasil das classes ABC entre os dias 14 e 20 de julho. De acordo com o C6 Bank, do total de entrevistados, 30% disseram que ainda não têm opinião formada sobre as criptomoedas.
Pesquisa C6 Bank sobre criptomoedas
As moedas virtuais podem ser usadas da mesma forma que o dinheiro físico, ou seja, elas facilitam as transações comerciais e servem para reserva de valor. Além disso, são boas para a preservação do poder de compra no futuro.
De acordo com o levantamento feito pelo C6 Bank, 24% dos brasileiros que se submeteram à pesquisa responderam que nunca investiram em criptomoedas. Apesar disso, eles consideram que o produto pode ser uma opção para o futuro. Outros 19% disseram que nunca investiram e que não confiam nas criptos.
Apenas 19% dos entrevistados responderam que já adquiriam alguns tipos de moedas virtuais. Viu-se que 9% deles admitiram ter investido e afirmaram que podem até tentar mais uma vez, a depender do cenário do momento. Cerca de 1% respondeu que nunca mais investirá no ativo.
Fato é que as criptomoedas ainda são novidade para muitos brasileiros, portanto é normal que alguns não se sintam seguros e nem saibam por onde começar quando o assunto é investimento. A classe de ativos ainda gera muitas dúvidas e insegurança. De toda forma, tem muita gente usando a internet para aprender mais sobre as moedas.
A pesquisa mostrou, por exemplo, que elas são menos populares entre as mulheres e as pessoas mais velhas. Só para se ter uma ideia, o nível de desconhecimento é de 27% no público com mais de 60 anos. Por outro lado, a adesão é maior por parte dos homens entre 25 e 44 anos.