A Petrobras reduziu em R$ 0,18 o preço da gasolina vendida em suas refinarias, medida que entrou em vigor na última terça-feira, 16. Mesmo com o corte, ainda há margem para abaixar o valor do combustível em cerca de R$ 0,27.
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Os dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustível) consideram o preço praticado no mercado internacional, hoje 9% abaixo do adotado no Brasil. De acordo com a política de preço da própria empresa, essa referência deve ser levada em conta no momento da atualização.
O percentual foi calculado com base nas cotações da gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo no fechamento de segunda-feira, 15. Em meio a temores de uma recessão na China, o preço do petróleo Brent caiu 5%.
Nesta quarta-feira, 17, o barril do Brent é negociado a cerca de R$ 93, enquanto o WTI (West Texas Intermediate) está na casa dos R$ 87.
De acordo com a empresa, a nova redução “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global”.
Por outro lado, a petroleira tenta não repassar as constantes oscilações do petróleo e da taxa de câmbio para o mercado doméstico. Assim, ela evita realizar reajustes com muita frequência, adotando mudanças somente quando o mercado internacional mostra certa estabilidade.
