A redução no preço da gasolina é um assunto de bastante debate na sociedade. Recentemente, a Petrobras anunciou a 3ª queda consecutiva do combustíveis nas suas refinarias. Mas antes disso, os valores nas bombas já apresentavam queda por outra razão. Saiba mais a seguir!
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Motivos para as queda nas bombas
Há pouco tempo, o governo federal sancionou a lei que fixa do teto o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre 17% e 18% sobre os combustíveis. A redução na tributação sobre a gasolina e o etanol, por exemplo, fez com que eles caíssem de preço significativamente pelos estados.
Dando como exemplo o Rio de Janeiro, a alíquota incidente sobre os combustíveis chegava a 32%. Agora, após o decreto, ela passou a ser 18%. Em São Paulo, o percentual passou de 25% para 18%. Além do setor dos combustíveis, o teto do ICMS também é aplicado sobre os transportes, a energia elétrica e as telecomunicações.
Outros fatores
Além da limitação na cobrança do ICMS, houve também o corte dos impostos federais, como a Cide e o PIS-Confins. Em nota, Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Minaspetro) informou que esses fatores estabelecidos pela legislação contribuíram para a queda de R$ 1,59 da gasolina no estado mineiro.
Outro ponto que pode explicar a redução nos preços do derivado do petróleo foi a queda de 23% no preço do barril de petróleo no mercado internacional. Isso fez com que a Petrobras, que tem como política de preço a cotação global dos produto, anunciasse reduções em um curto espaço de tempo.
A última baixa no preço anunciada pela petroleira foi de 4,85%, quando o litro do combustível vendido às distribuidoras passou de R$ 3,71 para R$ 3,53. Segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, de julho a agosto, a gasolina ficou, em média, 15,18% mais barata.