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Alimento mais caro: maior exportador mundial de arroz restringe embarques

Decisão da Índia deve deixar o alimento mais caro no mundo todo. A preocupação é que a restrição aumente a fome em vários países. Entenda a medida.



A Índia, responsável por 40% do comércio global de arroz, decidiu restringir as exportações de algumas variedades. A tendência é que o alimento fique ainda mais caro, logo a decisão deve abalar os mercados agrícolas de do mundo inteiro. Entenda o que mais a medida pode acarretar no setor alimentício.

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Graças à seca, a plantação de arroz está menor. O alimento deve ficar mais caro, subindo dos atuais US$ 350 a tonelada para mais de US$ 400, segundo analistas de mercado. A Índia é a maior exportadora de arroz do mundo.

Alimento mais caro

As variedades de arroz com restrição nas exportações são destinadas principalmente à Ásia e África. A decisão da Índia deve aumentar ainda mais a inflação e a fome, além de deixar o grão mais caro do que já está no momento.

O governo impôs uma taxa de 20% sobre os embarques de arroz branco e integral. Além disso, a Índia proibiu a venda de arroz quebrado. Segundo o Bloomberg, a restrição atinge cerca de 60% da exportação total do país.

A medida foi adotada depois que os embarques tiveram aumentos acentuados nos últimos meses. A preocupação agora é com a falta de chuvas na nova safra do grão, principalmente nos quatro maiores estados produtores de arroz.

Segundo as estimativas do governo do país asiático, a produção de arroz pode cair até 12 milhões de toneladas por causa da falta de chuva, que deve atingir algumas áreas de forma ainda mais severa.

Enquanto o alimento fica mais caro, a demanda mundial cresce. As recentes altas no preço do milho nos últimos meses levaram os fabricantes de rações, especialmente na China, a trocar o milho pelo arroz quebrado. De acordo com o governo indiano, houve um aumento na exportação da variedade nos últimos quatro anos.

Segundo os especialistas, as medidas adotadas pela Índia vão aumentar os preços globais do grão. Os exportadores devem pedir a renúncia de impostos de 2 milhões de toneladas de arroz que foram solicitadas e que ainda não foram embarcadas.




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