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Atenção, pilotos e copilotos: empresas contratam e salários chegam a R$ 50 mil

Companhias aéreas apresentam falta de pilotos e copilotos. Por causa disso, as aeronaves ficam paradas e empresas somam prejuízos. Analise o momento.



Os pilotos e copilotos de aeronaves estão na lista dos profissionais mais desejados pelo mercado. A formação desses trabalhadores custa caro. Na tentativa de garantir os talentos, as empresas chegam a pagar R$ 50 mil mensais. Apesar do investimento alto, eles estão mais disputados pelas companhias aéreas.

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No Brasil, o salário médio é de R$ 20 mil. A formação desses profissionais custa cerca de R$ 120 mil. Além da concorrência interna, muitas empresas do exterior também procuram mão de obra em nosso país.

Atenção, pilotos e copilotos!

Com a falta de especialistas nestas funções, algumas companhias aéreas dos Estados Unidos e também da Europa reclamam das frotas de aviões paradas. Isso compromete o faturamento das corporações que buscam por mais profissionais que possam entrar para completar as equipes.

A procura maior com certa faz os salários subirem. O faturamento anual dessas pessoas aptas a desempenharem esses papeis passa de R$ 1 milhão. Entre as companhias, a Azul entra na disputa por pilotos e copilotos.

A empresa contratou 225 profissionais nos últimos 12 meses. Cerca de 2.100 pilotos. Ela oferece uma média de 900 voos por dia em 160 aviões. A boa notícia é que a Azul busca mais trabalhadores nessa área ainda em 2022.

O salário varia conforme a experiência dos pilotos. Aqueles em início de carreira recebem, em média, R$ 10 mil. O mesmo não se pode dizer dos mais experientes, pois o grupo garante remunerações que passam de R$ 50 mil.

O cálculo considera a distância dos voos, assim como o tipo de aeronave. Com a procura crescente por esses profissionais, as escolas de formação já sentem um aumento na procura pelos cursos.

Esse é o caso da Escola de Aeronáutica Civil, em Itápolis. Além da procura do curso por parte de novos alunos, outros já formados buscam a instituição para atualizar os currículos e aproveitarem o bom momento.

O cenário indica que em 2023 as companhias devem continuar contratando, especialmente diante da retomada das viagens após o período mais crítico da pandemia da Covid-19 ter passado. Quem tem formação na área pode aproveitar a demanda e negociar melhores remunerações.




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